Se está frio lá fora, nos aqueçamos aqui dentro. Esta analogia serve para entendermos a importância da Comunicação Interna (CI). As empresas nunca tiveram que olhar tanto para seus próprios umbigos. Talvez porque os desafios do chamado macro ambiente – aspectos demográficos, econômicos, tecnológicos, políticos e culturais, que são fatores que não podemos controlar, mas que devemos monitorar.
Com planejamento e trabalho organizado, é possível se encontrar em qualquer ambiente. A Comunicação Interna ganhou força no Brasil a partir de 1990, por meio da globalização, que quebrou as barreiras geográficas e aumentou a concorrência no mercado. Hoje, quase três décadas depois, não se baseia em modismos ou tendências. É uma realidade.
As empresas descobrem, dia a dia – e cabe ressaltar a contribuição da internet neste contexto -, o real valor de integrar Comunicação Externa e Interna, ambas com qualidade. Quem não quer apresentar um serviço de excelência? Mostrar eficácia? Mas para estar e se apresentar bem aos clientes/público externo, é necessário ter uma imagem, no mínimo, sadia, dentro das paredes do seu labirinto.
O objetivo da Comunicação Interna é fazer de cada colaborador um parceiro para formação da imagem positiva da empresa. Significa adotar estratégias para envolver as equipes nos objetivos da organização. Não se trata apenas do bom e velho jornalzinho interno, isso é apenas uma das ferramentas. A ideia principal é ser transparente. Conseguir alinhar desde um e-mail sobre o mais novo procedimento até o discurso sobre uma crise interna.
Os propósitos da empresa devem primar pelo diálogo e troca de informações. Para ser, de fato, eficiente, a CI deve ser o reflexo da organização. Não adianta tentar imprimir nos colaboradores um valor que a empresa não consegue transmitir, seja por questões administrativas, financeiras ou por sua visão e valores.
A comunicação compõe todo o universo empresarial, desde o comportamento de um colaborador até a imagem da empresa, propriamente dita. A lógica é simples. Pouco adianta, por exemplo, ter dentro da organização uma equipe altamente qualificada, se ela não estiver bem informada, alinhada aos preceitos da empresa. Até mesmo o crescimento e o desenvolvimento, em termos dos recursos humanos, podem estar comprometidos em caso de insucesso na comunicação.
E não é de se estranhar, na era da informação e em um momento em que a tecnologia é tão disseminada, a habilidade na gestão e a transformação de diversos dados em informações prontas para serem usadas nas tomadas de decisões. Trata-se de gerar oportunidades extremamente valiosas na melhoria do processo de comunicação no mundo empresarial. Pense nisso!
E com toda essa friagem (pelo menos no dia em que esse texto foi redigido), fabrique seu próprio cobertor. Se não consegue sozinho, talvez seja a hora de pedir ajuda especializada.